We are excited to announce that performingborders are collaborating with Dias da Dança Festival (DDD, Teatro Municipal do Porto) this month to curate and present a new iteration of our Live Art Writers Network (LAWN).
Conceived together with the team at DDD Festival and CAMPUS Paulo Cunha e Silva, we will be presenting a broad programme of new writing commissions by Porto-based artists AURA, Odete and Pedro Vilela, free public events and critical writing workshops and mentorship sessions by Claudia Galhós, Dori Nigro, Paulo Pinto and Performing The Archive.
Throughout the festival (23rd April – 4th of May), the team will be in residency at Estudio 1 in CAMPUS Paulo Cunha e Silva, holding mentorship sessions with the three invited writers and the broader visiting creative communities of the festival. Alongside this, the three artists AURA, Odete and Pedro Vilela, are invited to accompany the festival and the programme’s shows, as well as engage in dialogue with the mentors, the context of the festival, the city itself and its critical writing history, to then create their own reflective writing commissions (which will be shared in June. Sign up here to receive them in your inbox).
We will also host “Responder à performance: perguntas, reflexões e escrita crítica“ a participatory conversation focused on creative and critical responses to performance and experimental approaches to live art featuring open dialogue with Portugal-based writer Cláudia Galhós and Paula Pinto, from the platform Performing the Archive. It is free to attend and we will explore the creative possibilities of writing in relation to performance, moving beyond traditional reviews to more imaginative and non-conformist ways of critically engaging with live art. Finally, writer Claudia Galhós will deliver “Construindo respostas críticas: uma sessão colaborativa para escritores e artistas” a workshop at CAMPUS for artists and writers who want to expand on and work with reflective and critical writing in their creative practice.
See below for all information on invited artists, writers and the events we have on. We hope to see you there and please do come in and say hi if you happen to be at CAMPUS or at any public event!
More information on Live Art Writers Network and previous artists and commissions can be found here.
Public Programme at Dias da Dança Festival 2025
Responding to performance: questions, reflections and critical writing (LINK)
Thurs 24 April 2025 17:30, Café Rivoli
A participatory conversation with writer Claudia Galhós and Performing The Archive explore the creative possibilities of writing in relation to performance and experimental approaches to live art.
Free to attend, no booking required.
Crafting critical responses: writing workshop with Claudia Galhós LINK
Sat 26th April 2024, 11:00 CAMPUS
This workshop is open to writers and artists whose practices explore writing, focusing on collectively developing creative approaches to writing in relation to performance and live art. For those interested, please contact us on performingborderslive@gmail.com
Writers
Odete trabalha entre a performance, o texto, as artes visuais e a música. O seu trabalho é obcecado pela escrita historiográfica, utilizando o erotismo e a paranoia como duas formas somáticas de se relacionar com os materiais de arquivo. Escreve através do seu corpo, especulando biografias de personagens históricas através de prazeres epidérmicos: moda, personalidade, presença, fragrância, graça, sensibilidade. Afirma ser uma filha bastarda de Lúcifer, descendente da prática medieval de pactos satânicos para alterar o corpo sexuado de alguém. Tem pesquisado e trabalhado em torno da construção de pontos de ligação entre histórias “efeminadas”, desde o Castrati barroco até aos dândis do século XIX. A sua pesquisa mais recente centra-se na figura do Eunuco, indo lançar o seu próximo livro pela editora neerlandesa Outline. O seu trabalho pode ser consultado em odete.pt (photo Xipipa)
AURA (1997, Porto) é artista transdisciplinar e cofundadora da Asterisco. O seu trabalho foi apresentado no Teatro Municipal do Porto, Galerias Municipais, Bienal de Arte Contemporânea da Maia, The Place, Nottingham Contemporary, Centre for Live Art Yorkshire, Stockholm Fringe Festival, schuur, Derida Dance Center, entre outros. Possui mestrado em Performance Making pela Goldsmiths e licenciatura em Artes Plásticas e Intermédia pela ESAP e Academia de Belas-Artes de Gdańsk. www.auradafonseca.com (photo by Sofia Calvet)
Pedro Vilela é artista-curador-investigador. Doutorando em Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes do Porto, desenvolve a TREMA!, associação que conecta artisticamente Brasil e Portugal e colabora com diferentes estruturas da cidade do Porto. Tem interesse central na cena afro-latino-americana, refletindo temas como decolonialidade e dispositivos de racialidade. É ainda o primeiro latino-americano a ganhar a Bolsa Magaly Muguercia, promovida pelo Programa Iberescena. www.pedro-vilela.com (photo shared by artist)
Mentors & Guests
Claudia Galhós, jornalista, especialista em artes performativas e escritora. Escreve sobre artes performativas em geral e dança em particular para jornais desde 1994, em publicações como BLITZ, O Independente, Público, Jornal de Letras, NetParque (portal de cultura do Parque das Nações), Diário Económico, Dance Europe, Mouvement, “Festival Bytes” (foi colunista do blogue da European Festivals Assocition, EFA, 2012/2013), Visão, entre outros. Escreve sobre artes performativas para o semanário Expresso desde 2005. Fez documentação de seminários, festivais e programas de experimentação e residência artística, como o Colina – Colaboration In Arts, de Rui Horta (que aconteceu no Convento da Saudação, O Espaço do Tempo, em 2003 e 2004), TryAngle – Performing Arts Research Laboratories (2012, projeto europeu liderado por O Espaço do Tempo, de Rui Horta), MOV-S (espaço de intercâmbio internacional de dança e das artes do movimento espanhol, com caráter itinerante, em Barcelona, 2007, Galiza, 2009, e Madrid, 2011), Festival Citemor – Festival Internacional de Teatro de Montemor-o-Velho, BoCA – Bienal of Contemporary Arts, a título de exemplo… Foi, entre 2005 e 2006, observadora/consultora da rede Íris (rede de programadores de Itália, França, Espanha e Portugal). Na área da cultura em geral e dança em particular, publicou o livro «Corpo de Cordas – 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro» (Assírio & Alvim, 2006); o ensaio biográfico «Pina Bausch – Sentir Mais» (Don Quixote, 2010), “There is nothing that is beyond our imagination” (2015, no âmbito da rede europeia “Imagine 2020 – Art and Climate Change”, que reúne 10 teatros europeus, liderada pelo Kaaitheater, em Bruxelas), “15 anos do Espaço do Tempo” (2016, Centro Coreográfico de Montemor-o-Novo, de Rui Horta); “TryAngle – Performing Arts Research Laboratories” (2013); “Colher para Semear – 25 anos de GDA e 10 anos de Fundação GDA (edição Fundação GDA, 2021).
Dori Nigro e Paulo Pinto (Brasil/Portugal) são criadores, performers, arte/educadores, pesquisadores com vivência acadêmica na Universidade Católica de Pernambuco, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Companheiros de vida e arte que criam ativando temas ligados à ancestralidade, espiritualidade, cultura popular; memórias afetivas; herança colonial; corpos dissidentes; educação, saúde mental e finitude. Atuam em dupla, em parceria com outros artistas amigos, com grupos e comunidades, e, às vezes, sozinhos. São cuidadores da LARòyè, casa/atelier de partilhas afetivas, criativas, ancestrais; do Tuia de Artifícios, coletivo de criação; do Laboratório dos Sentidos, oficinas de experimentação costuradas por práticas artísticas, arte/educação, arteterapia. Possuem produção reconhecida pelo Salão Único de Arte Contemporânea do SESC/PE; SPA das Artes de Pernambuco; Galeria Municipal do Porto; Museu de Arte Contemporânea de Serralves; Museu Bienal de Cerveira; Bienal de Fotografia do Porto; Campus Paulo Cunha e Silva; Trema Festival – Quilombo Trema; Festival Dias da Dança – DDD; programa Shuttle, Internacionalização Artística; DGARtes – Direção Geral de Artes de Portugal. Suas últimas criações em parceria, são: Alva Escura; PIN DOR AMA, Primeira Lição; Vento (A)Mar; Serei/Afrodiaspórica. Ultimamente estão a trabalhar nos projetos SALVALAVALMA e Tá Pió Cá, Lição de Raíz. @dorinigro / @paulo.emilio.pinto